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De Repente 30

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Título Original: 13 Going 30

Ano: 2004

Categoria: Comédia

Jenna Rink (Christa B. Allen – Revenge) é uma pré-adolescente que quer fazer parte do grupinho mais popular do colégio as “6 Gatinhas” sem perceber que a líder delas, Tom-Tom (Alexandra Kyle – Olho por Olho) a faz de gato e sapato. Ela aceita tudo que lhe é proposto, na esperança de um dia ser aceita no grupo. Em sua festa de aniversário de 13 anos, Tom-Tom apronta com Jenna, fazendo com que a protagonista ficasse contra o seu, até então melhor amigo Matt Flamhaff (Sean Marquette – Sobrevivendo ao Natal). Após discutir com o amigo, Jenna se tranca em seu closet e indignada com o rumo que sua festa de aniversário tomou, começa a desejar ter 30 anos, a idade do sucesso.

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Magicamente o pedido de Jenna vira realidade e agora ela tem 30 anos, sendo interpretada pela carismática Jennifer Garner (Minhas adoráveis ex namoradas). Imagine você, com 13 anos de repente acordar com 30?? Ficaria assustada não é? Jenna, apesar de ter sido atendida, não se sente feliz de imediato, já que o quê lhe aconteceu foi algo fora do comum.

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Desesperada por respostas, ela sai a procura de Matt, que curiosamente não demonstra felicidade ao vê-la. Com a ajuda dele, ela descobre que conseguiu ser umas das 6 Gatinhas (inclusive foi a líder delas) e que foi ao baile com o garoto em que era apaixonada na época. O que é difícil acreditar, já que pelo pouco que vimos dela criança, nos mostrou ser muito bobinha e ingênua. Como na mente de Jenna ontem era seu aniversário de 13 anos, suas atitudes são de uma criança no corpo de uma mulher, o que claro, nos garante boas risadas! Ela se reaproxima de Matt (que agora é bem mais bonito do que quando criança) e Matt que era apaixonado por Jenna na infância, se deixa levar por essa reaproximação.

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O inusitado da história é que na verdade Jenna se tornou uma mulher sem caráter e frívola. Mas como pegamos carinho pela protagonista desde o início, quando descobrimos as coisas ruins que ela fez, não conseguimos odiá-la, talvez por ela mesma, com sua mentalidade de 13 anos não se aceitar ao descobrir as coisas que fez sendo adulta. Ao final, a protagonista não teria um final feliz. Seu emprego vai por água abaixo e Matt que já era noivo quando ela o reencontrou, iria se casar. Mas… Final de filme, é final de filme! Rs.

Devo ressaltar que a atuação do Mark Ruffalo (E Se Fosse Verdade) foi excepcional quando Jenna vai em seu quarto e ele com aquele olhar de “você é a mulher da minha vida, mas não poderemos ficar juntos” lhe entrega a casa dos sonhos, com os dizeres “eu sempre te amei” faz qualquer pessoa chorar!!

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E o que dizer do final? Foi simplesmente IN-CRÍ-VEL! Pois ao mesmo tempo em que temos um final realista, já que Matt não largou tudo para ficar com um amor da infância, também tivemos um final “conto de fadas”, quando Jenna novamente faz um pedido, (agora para ter de novo 13 anos) onde quando acontece, o telespectador acha que ela estava sonhando o filme inteiro. Mas não, ela realmente consegue voltar no tempo para reverter sua atitude naquele dia, que foi a responsável por mudar toda a sua vida.

TRILHA SONORA

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The Go-Go’s – Head Over Heels (Música de abertura)

Rick Springfield – Jessie’s Girl (Quando Jenna está se arrumando para sua festa de aniversário)

Michael Jackson – Thriller (Música em que Jenna dança em sua casa sozinha assistindo ao clipe, e que põe para tocar na festa da Poise)

Talking Heads – Burning Down The House (Quando o paquera de Jenna desce do carro para ir a sua festa de aniversário e logo em seguida mostra Matt dançando no porão)

Madonna – Crazy For You (Quando Jenna está na sua festa de aniversário e quando volta no tempo)

Whitney Houston – I Wanna Dance With Somebody (Quando Jenna saí do banho e está se arrumando para a festa da Poise)

Lillix – What I Like About You (Quando Jenna está na limousine chegando na festa)

Luce – Good Day (Cena em que mostra a rotina de Jenna em sua nova vida, já mais conformada)

Vanilla Ice – Ice Ice Baby (Cena em que o namorado de Jenna faz striptease)

Billy Joel – Vienna (Quando Jenna triste, viaja para a casa de seus pais)

Liz Phair – Why can’t I? (Cena em que Jenna e Matt trabalham na sessão de fotos)

Pat Benatar – Live Is A Battlefield (Quando Jenna está no quarto dançando com as outras adolescentes, já adulta)

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American Horror Story

American Horror Story, é um seriado americano de suspense/terror/drama. Se você nunca ouviu falar (o que eu acho difícil) não sabe o que eu está perdendo! O seriado que foi lançado em 2011 já está na sua quarta temporada! (Freak Show). Cada temporada é uma história diferente, assim como Once Upon a Time, mantendo os mesmos atores (alguns diferentes) e seguindo sempre o mesmo tema. Segue abaixo um resumo de cada temporada já lançada:

1° Temporada:

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Murder House

Ano: 2011

Nº de Episódios: 12

A primeira temporada é simplesmente incrível e genial! Temos aquela típica história da casa mal assombrada, mas com detalhes diferentes que a cada episódio nos prende ainda mais a trama! Temos uma família em crise, composta por Vivien (Connie Briton – Nashville), Ben (Dylan McDermott – Congelado) e Violet (Taissa Farmiga – Bling Ring: A Gangue de Hollywood) . Após perder seu filho durante a gestação e pegar seu marido transando com uma de suas alunas, Vivien sem muito entusiamo, aceita a proposta dele, de se mudarem para uma nova casa, afim de renovar as forças do casal.

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A casa em questão foi restaurada e é muito grande, além de estar muito barata. Sem saberem dos segredos que ela possui e da quantidade de pessoas que morreram ali (que a corretora sabia, mas não revelou) decidem ficar com a casa, achando estarem fazendo um bom negócio.

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Após se mudarem, entram em cena novos personagens: Constance (Jessica Lange – Para Sempre ) cuja atriz está presente em todas as temporadas, nesse interpretando a vizinha enxerida, Addie (Jamie Brewer – Sua estréia) filha de Constance, e Tate (Evan Peters – Dormindo Fora de Casa), que também está presente em todas as temporadas, nesse interpretando um adolescente problemático. Onde através deles, podemos descobrir mais mistérios da casa.

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Um dos pontos geniais, na minha opinião é o fato de todo homem (principalmente o marido) que se depara com a empregada Moira O-Hara (Frances Conroy – Grey’s Anatomy) a vê jovem e gostosa. Uma sacada de mestre! Pois desde então o telespectador fica intrigado em querer saber o porquê isso acontece, já que não tem nenhuma ligação com as assombrações da casa.

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 Também nos encantamos (ou não) com o doce e traiçoeiro Tate. Um personagem que consegue ser doce e encantador com a Violet, e perverso com os demais.

Não vou fazer spoiler do seriado, pois quero que você assista! Devo confessar que após alguns episódios, eu não me aguentei de curiosidade, e li tudo que iria acontecer na internet, mas quer um conselho? Não faça isso! Fica muito mais emocionante se você não souber o que vai acontecer! Haverá cenas em que você vai olhar para a tela e dizer “Puta que pariu! Que foda!” então se quer sentir essa emoção, por favor, não tenha pressa para saber o que vai acontecer e apenas assista.

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2° Temporada:

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Asylum

Ano: 2012

Nº de Episódios: 13

Das pessoas que conheço e debati sobre a segunda temporada, a grande maioria disseram não ter gostado. E eu me pergunto porquê não?! Sim, nessa tudo é bem mais obscuro e macabro, mas não seria esse o intuito do seriado?! Eu particularmente acho que não gostaram, talvez por não terem entendido, já que nesse tudo é mais complexo. Enquanto em um episódio você tem certeza do culpado, no próximo você já fica todo confuso de novo! Eu gostei tanto quanto da primeira temporada! A trama agora se passa em um Manicômio. Eventos estranhos acontecem no lugar, e não sabemos (até certo episódio) se é sobrenatural ou não. Logo no primeiro episódio iniciamos com a participação do cantor Adam Levine (vocalista do Maroon 5), não haveria forma melhor de começar o seriado! Haveria? 😉

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 O Manicômio chamado Briarcliff é dirigido pela igreja católica, mas ai de você se pensa que o tratamento lá é de forma cristã. Jéssica Lange interpreta Jude uma rigorosa e severa freira, que além de ter uma “queda” pelo padre (isso mesmo, pelo padre!) faz da vida dos internos um inferno! Nessa temporada temos várias coisas estranhas e medonhas, como um doutor psicopata que usa os internos como cobaias para suas experiências cientificas; uma das freiras é possuída pelo demônio, e temos também um Serial Killer entre os internos.

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Evan Peters agora interpreta Kit Walker o susposto Serial Killer (não farei spoiler se ele é mesmo, ou não). Seu personagem nos conquista com suas atitudes como interno, onde queremos acreditar em sua inocência. Vibramos e torcemos por ele, até que a verdade venha realmente a tona.

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Lana (Sarah Paulson – Jack and Jill) assim como Jude, é a protagonista da vez. Uma jornalista que não mede esforços para conseguir o que quer. Ela sabe que naquele dia chegará um novo interno, que é acusado de ser o Serial Killer e quer uma entrevista com ele.  Ela se infiltra no hospício, também com o intuito de colher as provas que precisa para revelar ao mundo que o lugar não trata bem seus pacientes, usando métodos ultrapassados. Mas por ser muito intrometida, as consequências são amargas. É aprisionada como paciente, e todo o inferno que sabia ali existir, agora será vivido por ela, sem que ninguém possa lhe ajudar.

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Ficamos na maior expectativa, quando um novo médico Oliver Thredson (Zachary Quinto – Além da Escuridão Star Trek) entra em cena. Ele se sensibiliza com a situação de Lana e se propõe em ajudá-la a sair daquele lugar. Devo dizer que as melhores cenas são entre os dois. Sarah arrasa na atuação seus gritos de horror e seus choros de sofrimento torna tudo muito mais real. Muitas surpresas acontecem e o telespectador fica cada vez mais preso a trama.

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Devo dizer que o grande ápice do seriado é na cena ilustrada acima. Lana após muito sofrimento (juro, nenhuma mulher gostaria de estar no lugar dela) consegue se libertar EM GRANDE ESTILO! Além dela conter a prova para a condenação do Serial Killer em mãos, que logicamente como jornalista vai soltar a bomba para o mundo todo, ela está dando o dedo para o causador de seu sofrimento, que agoniantemente quase sabotou a sua fulga pela segunda vez. A cena é tão foda, que até a música de fundo realça ainda mais a importância daquele acontecimento, você fica assim para a tela: 😮

A personagem Jude, assim como Lana, também tem seus altos e baixos e sofre bastante! O ditado “o mundo da voltas” se faz valer aqui. Mas mesmo sendo uma personagem muito ruim no começo, o telespectador fica comovido com a sua lamentável situação e até torce para que no final ela fique bem. Confesso que o final me surpreendeu muito, pois mesmo sendo um seriado de horror, cenas harmoniosas e doces são representadas na tela, causando até uma emoçãozinha.

O seriado não centra somente nesses personagens, temos outros secundários tão importantes quanto, mas se eu for falar de todos, ficaremos aqui até amanhã! Rs. Me promete que vai assistir??

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3° Temporada:

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Coven

Ano: 2013

Nº de Episódios: 13

Nessa feminina e sexy temporada, começamos com Taissa Farmiga interpretando a adolescente Zoe Benson, que cruelmente descobre ser uma bruxa em pleno ato sexual com seu namorado. Do nada o rapaz começa a ter uma forte convulsão e a sangrar por cada buraco de seu corpo. Esse era o poder de Zoe, destruir quem se relacionava com ela, mesmo que involuntariamente.

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Ela é resgatada em sua casa por Myrtle Snow (Frances Conroy) que a leva para sua nova moradia a partir daquele momento: A escola para bruxas chamada Miss Robichaux’s AcademyLá ela compartilha a casa, com mais três bruxas, sendo elas:

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 Nan (Jamie Brewer, reaparece nessa temporada), a bruxa mais doce de todas. Seu poder é ler os pensamentos dos outros.

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Queenie (Gabourey Sidibe – Preciosa) é a mais barra pesada. Seu poder é similar ao boneco de vodoo, tudo que ela faz contra si própria, acontece na pessoa na qual ela estiver mentalizando.

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Madison Montgomery (Emma Roberts – Garota Mimada) interpretando uma bruxinha prepotente e convencida, que por ser uma artista, se acha melhor do que as outras. Seu poder é fazer com que objetos se movam com a força de seu pensamento.

Elas são treinadas e cuidadas por Cordelia (Sarah Paulson), que é filha de Fiona Goode (Jessica Lange). A cada geração é revelada a nova “Suprema” que é a bruxa líder, dotada de todos os poderes. Quando uma nova suprema é revelada, a anterior morre. Mas o que fazer quando a Suprema atual não quer perder seu posto custe o que custar? Jéssica Lange está divina em mais essa temporada, assim como Sarah Paulson que já viramos fã desde a temporada anterior. Além das aflições em descobrir qual das bruxas será a nova Suprema, Fiona que deveria proteger o clã, quer destruir sua sucessora, mesmo sem saber qual será. Acontecem vários feitiços sensacionais, como por exemplo o da ressurreição:

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E assim como na temporada anterior temos muitas reviravoltas, onde cada personagem uma hora está por cima, outra hora está por baixo. Principalmente a personagem Cordelia, que apesar de ser uma bruxa boa, sofre demais no seriado, mas que no final é recompensada.

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Um outro fato legal é que novamente os personagens de Taissa e Evan formam casal, mas agora com uma pitada de sexualidade, já que possuímos um triângulo amoroso, envolvendo também a personagem de Emma Roberts. Na reta final do seriado, ficamos de olhos grudados na tela, especulando quem será a bruxa Suprema. Todas são sujeitas a fazerem o teste dos 7 poderes. Um dos testes ilustrado abaixo, é o mais terrível, onde elas descem até o inferno e correm o risco de não conseguirem voltar! (Como realmente ocorre com uma delas!)

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Devo admitir que gostei mais da terceira temporada, do que da segunda, por ser mais jovial, já que estamos falando de bruxas adolescentes, do que freiras em manicômio. Rs. Mas isso não quer dizer que você não deve assistir a segunda temporada também! De modo geral todas são ótimas, a cada temporada as cenas vão ficando mais fortes e o contexto mais macabro!

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A próxima temporada que está sendo exibida atualmente é Freak Show. Mas essa ficará para outro post! 😉

TRILHA SONORA

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Como o post já ficou bem extenso, falarei apenas de 1 música de cada temporada que mais gostei e que fiz questão de baixar!

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Na cena em que Violet surge na escola fumando:

Mirah – Special Death

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Não recordo a cena exata, mas se não me engano é em umas das cenas que Jude está sem a roupa de freira:

Lesley Gore – You Don’t Own Me

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Tema da temporada Coven, possui videoclipe com cenas do seriado:

Lauren O’Connell – House Of The Rising Sun

Publicado em Biblioteca

O Amor Não Tem Leis

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Autor: Camila Moreira

Editora: Objetiva

Ano: 2014

Maria Clara é uma jovem de 23 anos, linda, confiante e de personalidade forte. Após trancar sua faculdade de Direito e passar um tempo no exterior, ela retorna ao Brasil para retomar a sua vida e concluir suas horas de estágio da faculdade. Alexandre Ferraz é um charmoso advogado de 35 anos, lindo, rico, autoritário e indomável. Ele e Clara se conhecem quando a mesma aparece em seu escritório para uma entrevista de estágio. Ela havia sido indicada pela irmã do rapaz, mas isso não animou Alexandre para que a entrevistasse, e só o fez a pedido de seu pai.

A mágica acontece quando ela entra em sua sala. Ele já estava debochando da capacidade da moça, antes mesmo de conhecê-la, pois não estava disposto a lidar com adolescentes na faculdade, mas… se espanta ao ver o mulherão que entra em sua sala! Clara não tinha nada de adolescente. Devido a forte atração que ambos sentem, já que Clara também ficou fascinada pelo Deus grego a sua frenteem menos de uma semana de estágio, eles se envolvem sexualmente. Um sexo carregado de desejo e arrebatador! Tudo é narrado com bastante erotismo e riqueza de detalhes, onde o leitor fica até instigado imaginando a cena em sua cabeça! Entretanto, sabendo que não é certo misturar o profissional com o pessoal, Clara decide colocar um ponto final no que aconteceu, e diz a Alexandre que só foi uma noite e nada mais. Alexandre que não está acostumado a ser contrariado, e inexplicavelmente estava fascinado por Clara, acabou aceitando sua decisão, mas por dentro estava em chamas!

“Clara era minha, ela ainda não sabia disso, mas era uma questão de tempo. Minha menina não conseguiria resistir a mim. Fala sério! Quem resistiria?” (Pág. 112)

Quando ele deixa de insistir para que fiquem novamente, ela começa a sentir falta de toda aquela atenção e desejo que ele emanava, e em uma noite explosiva na boate, ela não consegue mais mentir para si mesma, e acabam se encontrando e transando loucamente. Resolvem fazer um acordo entre si. O envolvimento dos dois seria somente sexual. Nada de amor, sentimentalismo, ou cobranças. Mas seria somente desejo da carne quando você não consegue mais ficar longe da pessoa?

“- Diz que você é minha! – ele falava de forma sexy e eu quase atendi o seu pedido, mas não podia falar o que ele queria ouvir. Alexandre já estava se confundindo e me confundindo, e eu precisava manter nosso acordo.” (Pág. 145)

Clara possui alguns mistérios, que a autora custa a nos revelar! Tais como:”porque Clara voltou do exterior?” e “porque proíbe a si mesma de se relacionar com alguém emocionalmente?“, “quem seria Felipe?” e “porque ela não pode doar sangue?”  Somente próximo ao fim do livro que as revelações vem a tona.

“Aqueles que dizem que o álcool ajuda a dar coragem, não fazem ideia do que é estar ao lado do atual e em frente ao ex, sem poder definir qual deles é mais gostoso.” (Pág. 209)

Devido aos mistérios no passado de Clara, ela se reprime ao perceber que está se apaixonando por Alexandre e dá o maior pé na bunda dele, sem mais nem menos. Ele que também estava apaixonado por ela, sofre. E é bonitinho ver a forma como um homem que até então era o maior garanhão, fica ao cair de amores por uma mulher.

“Meu apartamento estava vazio, assim como meu coração. A sensação de estar oco dentro de mim me consumia.Talvez por isso, nunca me apaixonei, não estava preparado para tudo o que vem depois, todas as consequências.” (Pág. 241)

*

“Bebia para esquecer, bebia para lembrar e bebia para anestesiar a dor que sentia. Uma dor descomunal, que me fazia lembrar que o amor às vezes é uma merda” (Pág. 252)

Temos vários eventos marcantes que acontece na vida dos dois. Seja a noite na boate que desencadeou os sexos ardentes que viriam depois, a viagem para o Congresso de Direito, que mais pareceu uma viagem de lua de mel, com a ex de Alexandre no percalço de Clara, e o presente surpresa de Clara que acabou se tornando um pesadelo: convite vip para o show do ex namorado que é um cantor americano gostosissímo ao lado do atual. Mas nada se compara a reta final da história, onde acontece um terrível acidente e junto com ele é revelado o maior mistério de Clara relacionado ao seu passado! Confesso que a escritora me surpreendeu demais!! Tinha algumas especulações, mas NADA, exatamente NADA se comparava a realidade de Clara! Minhas considerações a Camila Moreira pois realmente foi um segredo muito profundo, marcante e triste. Triste igual ao final. Pois é minha gente, não temos um final feliz. Mas a boa notícia é que a história tem continuação! Sendo: O Amor Não tem Leis – O Julgamento Final, então só nos resta aguardar…

Camila-Moreira

Não costumo falar do escritores, mas a Camila merece um destaque. O Amor Não Tem Leis é seu primeiro livro e para uma escritora amadora, ela arrasou! E mais uma novidade é que estamos falando de uma escritora brasileira! Ponto para a literatura nacional que está ficando cada vez melhor!!

TRILHA SONORA

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Uma música que ouvia enquanto lia, e até achei combinar com a Clara por ter seu jeito meu rebelde é:

Cher Lloyd – Riot

Mas além dessa, segue abaixo a lista das músicas citadas no livro:

Rihanna – Diamonds (Quando Clara e Alexandre estão dançando no barzinho)

Capital Inicial – Fogo (Quando Clara e Laís estão no carro)

Spyzer I Feel So Free (Quando Clara e Laís estão dançando na boate)

Blake Shelton – Sure Be Cool If You Did (Quando Clara está no apartamento de Alexandre)

Cássia Eller – Segundo Sol (Quando Alê está no carro dirigindo)

Nando Reis – Por Onde Andei (Quando Alexandre estava em seu apartamento mandando uma mensagem para Clara)

Nando Reis – All Star (Ainda no mesmo momento da mensagem)

Ne-Yo – Sexy Love (Enquanto Clara e Alexandre transavam)

Tim Maia – Eu Amo Você (Quando estão no carro juntos indo para o Congresso de Direito)

Fábio Junior – Só Você (Quando chegaram ao “provável” lual)

Katy Perry – Roar (Quando Clara é sabotada por Lana e some com seu vestido)

Lifehouse – You And Me (Quando Clara e Alê dançavam no baile de gala)

Jason Mraz – I Won’t Give Up (ainda no baile de gala)

Avenged Sevenfold – Seize The Day (Música preferida de Clara e responsável pela sua tatuagem)

Leoni – Garotos II (Quando Clara e Alê estavam quase transando)

Justin Timberlake – Mirrors (Quando Clara revela a Alê o que ele tanto queria ouvir, enquanto transam)

Legião Urbana – Tempo Perdido (Quando Clara estava chegando em seu apartamento)

Imagine Dragons – Demons (Quando estava no show de Dereck Mayer)

Nickelback – Savin’ Me (Quando Clara estava em seu apartamento e pegou no sono)

Paralamas do SucessoAonde Quer Que Eu Vá (Quando está no carro de Alê indo para a Feira Nordestina)

Luiz Gonzaga – Asa Branca (Enquanto estavam na feira)

RastapéColo De Menina (Enquanto estavam na feira)

Rastapé – Versos Sinceros (Enquanto estavam na feira)

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Fall Out Boy – American Beauty / American Psycho

Se tem uma coisa que não me arrependo, com toda certeza de ter feito nessa vida, foi de ter ido ao show dessa banda, quando vieram ao Brasil ano que passado! (Se alguém inclusive quiser saber como foi, clique abaixo)

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Baixei essa semana o novo álbum deles American Beauty / American Psycho e MEU DEUS! Não poderia ficar mais satisfeita!!!! Sem sombra de dúvida, suas músicas melhoraram muuuito do álbum Save Rock Roll para cá!!

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 Além das canções que já são singles e que já gostava “Century” e “Immortals“, logo de cara me apaixonei pela música “Uma Thurman” que já começa com a voz maravilhosa do Patrick invadindo nossos ouvidos! E depois vem aquela batida alegre que levanta até defunto!

 A segunda música que fiquei assim 😮 para o som foi “Fourth Of July“! Em menos de 1 minuto ouvindo a música já tinha aprendido a cantar o refrão “Fire, fire, fireworks!!” meu Deus como eles conseguem fazer músicas tão incríveis??! 😮 😮 😮

 “Twin Skeleton’s” é minha terceira preferida!! Daquelas de colocar no último volume, e ficar vibrando enquanto escuta!! “Nocaine” também é ÓTEMA!!! O grito do Patrick no refrão é sublime!! “Irresistible” como diz o próprio nome, realmente é irresistível!! Com umas batidas marcantes no refrão!

 Eu destaquei essas 5 para você ouvir e se possível nessa ordem! Sabe quando uma música é tão boa que você sente até uma emoçãozinha quando ouve? Isso acontece comigo às vezes, e aconteceu ao ouvir esse álbum!!

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Se compartilhamos do mesmo gosto, ou se você gostou muito de alguma música que eu não citei, por favor me diga nos comentários! Vou adorar saber! 🙂

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Kesha no Brasil

Não sei se estão sabendo, mas dia 25 desse mês, teremos a Ke$ha no Citibank Hall nos dando o ar da sua graça! Apesar de não entender essa apresentação repentina, já que não está em turnê e nem mesmo está com álbum novo (seu último álbum Warrior foi lançado em 2012 ) já adquiri meu ingresso! Afinal não é todo dia que temos a Ke$ha no Brasil, não é mesmo? A cantora americana de 27 anos veio ao Brasil apenas uma vez em 2011, com a turnê “Get Sleazy” onde cantou músicas do álbum Animals.

Eu não me considero tão fã, pois não tenho o álbum Animals físico (apenas o Warrior) e não guardo reportagens de revistas, pôsteres e etc. Mas modéstia a parte, conheço TODAS as suas músicas!! (Inclusive aquelas que não foram lançadas em CD). Então, imaginem minha euforia para ir ao show! 🙂

Falando de músicas que não estão nos CDs, gostaria de falar de algumas, que curto demaaaaais e que estou na esperança dela cantar no show!

Red Lipstick

Essa música é meio pop rock. Letra incrível e a sonoridade bem empolgante!

 

Run Devil Run

Há 4 anos descobri essa música na internet e desde então não sai da minha playlist do celular! Com uma batida no começo que lembra “dança da motinha” rs.

 

Get In Line

Assim como a música citada acima, tenho baixada há anos. São músicas tão incríveis que não entendo como não colocou no álbum Animals (já que a música é dessa época) trocaria fácil por determinadas faixas.

 

Você conhece as músicas que ela participou em parceria? Também são muito boas!! Seguem algumas:

Right Round (com Florida)

Essa é uma das mais famosas! Além de tocar nas rádios, também faz parte da trilha sonora do filme “A Verdade Nua e Crua”, confesso que quando lançou eu nem me atentei que aquela voz feminina no refrão fosse da Kesha. Só não entendi porque nem no clipe ela não aparece. :/

My First Kiss (com 3oh!3)

Nessa sim, a Kesha aparece! 🙂 Música alegre, assim como todas as outras canções dos meninos do 3oh!3. Uma curiosidade bem legal, é que antes de gravarem essa, os meninos já haviam feito participação em uma das músicas da Kesha também, sendo no single “Blah, Blah, Blah”.

Dirty Picture (com Taio Cruz)

Com uma batida meio dance. Não é uma das minhas preferidas, mas é legalzinha.

Want U Bad (com Travis McCoy)

Provavelmente você nunca ouviu falar nessa, afinal quem é esse cantor?! Rsrs. Mas nas minhas buscas na internet (também há 4 anos), encontrei essa e gostei beeem mais que Dirty Picture!! ❤

Timber (com Pitbull)

Essa é mais recente, e acredito que todos já ouviram! Apesar de Kesha não aparecer cantando exatamente ao lado do Pitbull, pelo menos te deram bastante destaque no videoclipe. Como podem conferir abaixo:

Se você também irá ao show, quem sabe nos encontraremos lá? Após o evento, postarei aqui contando como foi (assim como postei do Show do Fall Out Boy), para deixar aqueles que não foram, com água na boca! 😉