American Horror Story, é um seriado americano de suspense/terror/drama. Se você nunca ouviu falar (o que eu acho difícil) não sabe o que eu está perdendo! O seriado que foi lançado em 2011 já está na sua quarta temporada! (Freak Show). Cada temporada é uma história diferente, assim como Once Upon a Time, mantendo os mesmos atores (alguns diferentes) e seguindo sempre o mesmo tema. Segue abaixo um resumo de cada temporada já lançada:
1° Temporada:
Murder House
Ano: 2011
Nº de Episódios: 12
A primeira temporada é simplesmente incrível e genial! Temos aquela típica história da casa mal assombrada, mas com detalhes diferentes que a cada episódio nos prende ainda mais a trama! Temos uma família em crise, composta por Vivien (Connie Briton – Nashville), Ben (Dylan McDermott – Congelado) e Violet (Taissa Farmiga – Bling Ring: A Gangue de Hollywood) . Após perder seu filho durante a gestação e pegar seu marido transando com uma de suas alunas, Vivien sem muito entusiamo, aceita a proposta dele, de se mudarem para uma nova casa, afim de renovar as forças do casal.
A casa em questão foi restaurada e é muito grande, além de estar muito barata. Sem saberem dos segredos que ela possui e da quantidade de pessoas que morreram ali (que a corretora sabia, mas não revelou) decidem ficar com a casa, achando estarem fazendo um bom negócio.
Após se mudarem, entram em cena novos personagens: Constance (Jessica Lange – Para Sempre ) cuja atriz está presente em todas as temporadas, nesse interpretando a vizinha enxerida, Addie (Jamie Brewer – Sua estréia) filha de Constance, e Tate (Evan Peters – Dormindo Fora de Casa), que também está presente em todas as temporadas, nesse interpretando um adolescente problemático. Onde através deles, podemos descobrir mais mistérios da casa.
Um dos pontos geniais, na minha opinião é o fato de todo homem (principalmente o marido) que se depara com a empregada Moira O-Hara (Frances Conroy – Grey’s Anatomy) a vê jovem e gostosa. Uma sacada de mestre! Pois desde então o telespectador fica intrigado em querer saber o porquê isso acontece, já que não tem nenhuma ligação com as assombrações da casa.
Também nos encantamos (ou não) com o doce e traiçoeiro Tate. Um personagem que consegue ser doce e encantador com a Violet, e perverso com os demais.
Não vou fazer spoiler do seriado, pois quero que você assista! Devo confessar que após alguns episódios, eu não me aguentei de curiosidade, e li tudo que iria acontecer na internet, mas quer um conselho? Não faça isso! Fica muito mais emocionante se você não souber o que vai acontecer! Haverá cenas em que você vai olhar para a tela e dizer “Puta que pariu! Que foda!” então se quer sentir essa emoção, por favor, não tenha pressa para saber o que vai acontecer e apenas assista.
*
2° Temporada:
Asylum
Ano: 2012
Nº de Episódios: 13
Das pessoas que conheço e debati sobre a segunda temporada, a grande maioria disseram não ter gostado. E eu me pergunto porquê não?! Sim, nessa tudo é bem mais obscuro e macabro, mas não seria esse o intuito do seriado?! Eu particularmente acho que não gostaram, talvez por não terem entendido, já que nesse tudo é mais complexo. Enquanto em um episódio você tem certeza do culpado, no próximo você já fica todo confuso de novo! Eu gostei tanto quanto da primeira temporada! A trama agora se passa em um Manicômio. Eventos estranhos acontecem no lugar, e não sabemos (até certo episódio) se é sobrenatural ou não. Logo no primeiro episódio iniciamos com a participação do cantor Adam Levine (vocalista do Maroon 5), não haveria forma melhor de começar o seriado! Haveria? 😉
O Manicômio chamado Briarcliff é dirigido pela igreja católica, mas ai de você se pensa que o tratamento lá é de forma cristã. Jéssica Lange interpreta Jude uma rigorosa e severa freira, que além de ter uma “queda” pelo padre (isso mesmo, pelo padre!) faz da vida dos internos um inferno! Nessa temporada temos várias coisas estranhas e medonhas, como um doutor psicopata que usa os internos como cobaias para suas experiências cientificas; uma das freiras é possuída pelo demônio, e temos também um Serial Killer entre os internos.
Evan Peters agora interpreta Kit Walker o susposto Serial Killer (não farei spoiler se ele é mesmo, ou não). Seu personagem nos conquista com suas atitudes como interno, onde queremos acreditar em sua inocência. Vibramos e torcemos por ele, até que a verdade venha realmente a tona.
Lana (Sarah Paulson – Jack and Jill) assim como Jude, é a protagonista da vez. Uma jornalista que não mede esforços para conseguir o que quer. Ela sabe que naquele dia chegará um novo interno, que é acusado de ser o Serial Killer e quer uma entrevista com ele. Ela se infiltra no hospício, também com o intuito de colher as provas que precisa para revelar ao mundo que o lugar não trata bem seus pacientes, usando métodos ultrapassados. Mas por ser muito intrometida, as consequências são amargas. É aprisionada como paciente, e todo o inferno que sabia ali existir, agora será vivido por ela, sem que ninguém possa lhe ajudar.
Ficamos na maior expectativa, quando um novo médico Oliver Thredson (Zachary Quinto – Além da Escuridão Star Trek) entra em cena. Ele se sensibiliza com a situação de Lana e se propõe em ajudá-la a sair daquele lugar. Devo dizer que as melhores cenas são entre os dois. Sarah arrasa na atuação seus gritos de horror e seus choros de sofrimento torna tudo muito mais real. Muitas surpresas acontecem e o telespectador fica cada vez mais preso a trama.
Devo dizer que o grande ápice do seriado é na cena ilustrada acima. Lana após muito sofrimento (juro, nenhuma mulher gostaria de estar no lugar dela) consegue se libertar EM GRANDE ESTILO! Além dela conter a prova para a condenação do Serial Killer em mãos, que logicamente como jornalista vai soltar a bomba para o mundo todo, ela está dando o dedo para o causador de seu sofrimento, que agoniantemente quase sabotou a sua fulga pela segunda vez. A cena é tão foda, que até a música de fundo realça ainda mais a importância daquele acontecimento, você fica assim para a tela: 😮
A personagem Jude, assim como Lana, também tem seus altos e baixos e sofre bastante! O ditado “o mundo da voltas” se faz valer aqui. Mas mesmo sendo uma personagem muito ruim no começo, o telespectador fica comovido com a sua lamentável situação e até torce para que no final ela fique bem. Confesso que o final me surpreendeu muito, pois mesmo sendo um seriado de horror, cenas harmoniosas e doces são representadas na tela, causando até uma emoçãozinha.
O seriado não centra somente nesses personagens, temos outros secundários tão importantes quanto, mas se eu for falar de todos, ficaremos aqui até amanhã! Rs. Me promete que vai assistir??
*
3° Temporada:
Coven
Ano: 2013
Nº de Episódios: 13
Nessa feminina e sexy temporada, começamos com Taissa Farmiga interpretando a adolescente Zoe Benson, que cruelmente descobre ser uma bruxa em pleno ato sexual com seu namorado. Do nada o rapaz começa a ter uma forte convulsão e a sangrar por cada buraco de seu corpo. Esse era o poder de Zoe, destruir quem se relacionava com ela, mesmo que involuntariamente.
Ela é resgatada em sua casa por Myrtle Snow (Frances Conroy) que a leva para sua nova moradia a partir daquele momento: A escola para bruxas chamada Miss Robichaux’s Academy. Lá ela compartilha a casa, com mais três bruxas, sendo elas:
Nan (Jamie Brewer, reaparece nessa temporada), a bruxa mais doce de todas. Seu poder é ler os pensamentos dos outros.
Queenie (Gabourey Sidibe – Preciosa) é a mais barra pesada. Seu poder é similar ao boneco de vodoo, tudo que ela faz contra si própria, acontece na pessoa na qual ela estiver mentalizando.
e Madison Montgomery (Emma Roberts – Garota Mimada) interpretando uma bruxinha prepotente e convencida, que por ser uma artista, se acha melhor do que as outras. Seu poder é fazer com que objetos se movam com a força de seu pensamento.
Elas são treinadas e cuidadas por Cordelia (Sarah Paulson), que é filha de Fiona Goode (Jessica Lange). A cada geração é revelada a nova “Suprema” que é a bruxa líder, dotada de todos os poderes. Quando uma nova suprema é revelada, a anterior morre. Mas o que fazer quando a Suprema atual não quer perder seu posto custe o que custar? Jéssica Lange está divina em mais essa temporada, assim como Sarah Paulson que já viramos fã desde a temporada anterior. Além das aflições em descobrir qual das bruxas será a nova Suprema, Fiona que deveria proteger o clã, quer destruir sua sucessora, mesmo sem saber qual será. Acontecem vários feitiços sensacionais, como por exemplo o da ressurreição:
E assim como na temporada anterior temos muitas reviravoltas, onde cada personagem uma hora está por cima, outra hora está por baixo. Principalmente a personagem Cordelia, que apesar de ser uma bruxa boa, sofre demais no seriado, mas que no final é recompensada.
Um outro fato legal é que novamente os personagens de Taissa e Evan formam casal, mas agora com uma pitada de sexualidade, já que possuímos um triângulo amoroso, envolvendo também a personagem de Emma Roberts. Na reta final do seriado, ficamos de olhos grudados na tela, especulando quem será a bruxa Suprema. Todas são sujeitas a fazerem o teste dos 7 poderes. Um dos testes ilustrado abaixo, é o mais terrível, onde elas descem até o inferno e correm o risco de não conseguirem voltar! (Como realmente ocorre com uma delas!)
Devo admitir que gostei mais da terceira temporada, do que da segunda, por ser mais jovial, já que estamos falando de bruxas adolescentes, do que freiras em manicômio. Rs. Mas isso não quer dizer que você não deve assistir a segunda temporada também! De modo geral todas são ótimas, a cada temporada as cenas vão ficando mais fortes e o contexto mais macabro!
*
A próxima temporada que está sendo exibida atualmente é Freak Show. Mas essa ficará para outro post! 😉
TRILHA SONORA
Como o post já ficou bem extenso, falarei apenas de 1 música de cada temporada que mais gostei e que fiz questão de baixar!
Na cena em que Violet surge na escola fumando:
Mirah – Special Death
*
Não recordo a cena exata, mas se não me engano é em umas das cenas que Jude está sem a roupa de freira:
Lesley Gore – You Don’t Own Me
*
Tema da temporada Coven, possui videoclipe com cenas do seriado:
Lauren O’Connell – House Of The Rising Sun