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Jogos Vorazes

Título Original: The Hunger Games

Direção: Gary Ross

Ano: 2012

Categoria: Ficção Científica / Aventura

Não sei como demorei tanto tempo para assistir a este filme! Mas aqui estou eu, recém fã da Jennifer Lawrence, assistindo a todas as produções que ela já participou! 😌 A história desta aqui é completamente insana! Sabe um Big Brother da Chacina? É basicamente isso! Por ordem do estado, 24 participantes, de 12 distritos (um casal de cada um), serão sorteados para participarem de um Reality Show em que, obrigatoriamente, terão que lutar uns contra os outros até a morte, restando apenas um sobrevivente.

Apesar de sabermos desde o princípio que a nossa protagonista, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence – Mother!) sobreviverá, pois, afinal, é a protagonista, não tem como não ficar tenso enquanto assistimos a tudo aquilo. Minhas mãos suaram horrores nas cenas da floresta, que, inclusive, me remeteram a série “Lost”. Aliás, muitas referências podem ser tiradas de Jogos Vorazes, acredito que o filme “Uma Noite de Crime”, de 2013, possa ter sido inspirado neste aqui de 2012. Falando em inspiração, você sabia que a saga Jogos Vorazes são baseadas num livro? Pois é, uma trilogia homônima da escritora Suzanne Collins, sendo o ano da primeira publicação 2008.

Voltando a sinopse da trama, Katniss não foi a sorteada desta edição do evento, mas, se voluntariou para proteger sua irmã de 12 anos, que foi a azarada. A propósito, muita injustiça escolherem jovens de 12 a 18 anos e colocarem essa mescla lutando junto, afinal, como uma criança mais nova, poderá competir de igual para igual com uma pessoa de 16 a 18?! Mas essa crueldade não é nada, perto do que vemos no decorrer do filme. Massacre, uns matando os outros (ainda bem que essas cenas não são tão explícitas), enquanto a nata da sociedade assiste e se diverte. Falando neles, achei muito curioso que esses personagens fossem todos caricatos e extravagantes, como se viessem de outra dimensão cultural, levando em conta as tecnologias do filme, um tanto futurista, eu diria.

O rapaz que luta ao lado de Katniss (afinal, são sorteados um homem e uma mulher de cada distrito) é o bonitão Peeta Mellark (Josh Hutcherson – O Falsificador). Acaba rolando um affair aparentemente fake entre eles (coisas de reality show que sabe comover e conquistar o público com uma bela história de amor entre seus participantes), mas, o crush real da personagem, ao que parece ser, é o Gale Hawthorne (Liam Hemsworth – A Última Música) ainda que não mostre nenhuma cena de love story entre eles neste primeiro filme, apurarei melhor nos próximos!

Uma outra curiosidade que não posso deixar de mencionar também é a participação do cantor Lenny Kravitz!!! Como Cinna, um personagem que me conquistou desde a primeira aparição e não só por ser interpretado pelo Lenny, mas, por se mostrar diferente dos demais doidos de pedra que se divertem com aquilo. 

Ainda que tudo termine bem, conseguimos perceber uma atmosfera estranha no ar, indicando que na produção seguinte algumas retaliações possam acontecer por parte do estado, já que a nossa querida Katniss quebrou alguns protocolos. Bom… acho que já falei demais. Estou mega atrasada falando de um filme de 2012 – e ainda restam mais três pela frente – eu sei, mas antes tarde do que nunca, não é mesmo? Devem ter mais pessoas por aí, que assim como eu, ainda não assistiram! 😁 E você? O que achou de Jogos Vorazes? Já tinha assistido? Não? Me conte tudo nos comentários!! 😃

Trilha Sonora

As únicas músicas cantadas que tocam, são as dos créditos:

Arcade Fire – Abraham’s Daughter

Taylor Swift & The Civil Wars – Safe & Sound

The Civil Wars – Kingdom Come

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Mãe!

Título Original: Mother!

Direção: Darren Aronofsky

Ano: 2017

Categoria: Suspense Psicológico

Aqui estou eu, escrevendo sobre este filme que me intrigou bastante. Um suspense psicológico impossível de entender sem buscar a explicação na internet depois. E mesmo após decifrar tudo que aconteceu nessas duas longas horas de duração, ainda me sinto bastante incomodada e perplexa com tudo que assisti e ainda mais pelo seu significado.

De antemão lhes aviso que haverá spoiler.

Serei mais um canal que irá lhes explicar tudo que aconteceu.

A primeira coisa suspeita do filme é que os personagens não são tratados pelo nome em nenhum momento. Até mesmo o personagem interpretado pelo Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez), que é um escritor famoso, não tem seu nome citado uma vez sequer.

A segunda coisa que reparei foi na grande diferença de idade do casal protagonista. Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) parecia mais ser a sua filha, do que a sua esposa. Não que hoje em dia não seja comum casais com idades diferentes, mas, neste filme em específico, achei bastante estranho.

O casal vive numa casa isolada e, de repente, personagens externos vão surgindo para o grande desconforto – arrisco em dizer, até mesmo paranoia – da esposa, que reprova toda aquela invasão no seu lar. Num primeiro momento, a impressão que tive dessa personagem é que queria o marido só para si, ignorando o quanto seu sucesso como escritor era importante para ele. Mas, conforme o desenrolar da trama, mudei a minha opinião sobre ela.

Aos poucos o filme vai ficando mais denso, mais perturbador e extremamente mais confuso. Os acontecimentos demoram a acontecer, mas quando o filme dá essa virada, de monótono para assustadoramente agitado, o nível de agonia em assistir tudo aquilo ganha um alcance imensurável.

Em certa altura de absurdos, você clama para que tudo aquilo acabe, mas ao modo que só vai piorando, fica impossível esperar por um desfecho plausível, sem que a personagem interpretada por Jennifer não seja louca, que esteja alucinando, sonhando ou qualquer outra coisa que a realidade não seja capaz de explicar.

Quando o filme acabou, a explicação não veio e tive que buscá-la na internet, explicação esta que irei compartilhá-la agora. Então, se você ainda não assistiu a este filme, para o seu próprio bem pare de ler neste exato minuto e vá assisti-lo, para só depois retomar a leitura deste ponto.

Entenda a história do filme

A explicação é a mais absurda, porém, também, a mais inteligente possível! Não se pode negar a genialidade do diretor ao criar tudo isso!

Os personagens não possuem nomes, pois, são bíblicos! O escritor/ poeta é Deus, sua esposa é a Mãe Natureza, o primeiro homem que aparece é Adão – em determinada cena percebemos um corte em sua costela – depois aparece Eva, mais tarde seus respectivos filhos, Caim e Abel – em uma passagem importante da Bíblia Caim mata Abel, assim como ocorre no filme – , o livro de sucesso que o poeta escreve é nada mais, nada menos, que o Novo Testamento – que vem depois do dilúvio, evento este representado pela explosão da pia da cozinha – e a editora do poeta pode ser considerada como a Igreja – inclusive, há uma crítica velada quando esta personagem atira em algumas pessoas – .

O bebê que nasce do casal e é morto pelos fãs / adoradores do poeta, representa respectivamente Jesus Cristo e a humanidade. A casa é a Terra – sendo atacada, despedaçada e por alguns, bem poucos na verdade, restaurada, quando lhe pintam as paredes – .

Aquele cristal importante no escritório do poeta, representa o fruto proibido (vejam que ele foi destruído pela mulher que representa a Eva, despertando a fúria do dono da casa que teve o seu pedido, de não tocarem no objeto, desobedecido, fazendo com que assim, como na história da Bíblia, ambos fossem banidos de lá). O escritório – que logo depois é fechado com tábuas para que ninguém mais entre – representa o Jardim do Éden.

Todos aqueles eventos tenebrosos que acontecem na casa, representam as atrocidades já vivenciadas na Terra como as guerras, campos de concentração e etc. E a explosão final é o apocalipse!

Profundo, não? Completamente insano também!

Se eu gostei do filme? Eu amei! Primeiro, porque não é óbvio (não que eu goste de filmes que não consigo entender sozinha), segundo, que consegue te prender do início ao fim! O ar de mistério permeia em toda a sua duração, como se cada mísero detalhe, por menor que fosse, não deixaste de ser sabiamente planejado. Também gostaria de destacar a perfeita atuação da Jennifer Lawrence! Já tinha me tornado sua fã desde “Passageiros” e com esse filme não foi diferente, a minha admiração só aumentou!

Agora eu te pergunto: Você chegaria a essa conclusão sozinho(a)?? Me conte nos comentários qual a sensação e a interpretação que teve ao assistir!

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Por Lugares Incríveis

Título Original: All the Bright Places

Direção: Brett Haley

Ano: 2020

Categoria: Drama, Romance, Adolescente

Este é o tipo de filme que te causa uma mescla de sentimentos. Angústia, raiva, tristeza e comoção. Tudo isso em uma só história! No começo há todo um mistério em torno da Violet Markey (Elle Fanning – Demônio de Neon) e conforme suas angústias vão se revelando, outros mistérios vem surgindo a respeito do Finch (Justice Smith – Cidades de Papel). Ambos são colegas de escola que se aproximam cada vez mais mediante a insistência do rapaz.

Vou iniciar aqui uma detalhada análise com as minhas observações, mas, antes preciso lhe avisar que daqui para frente haverá spoiler. Só continue se já tiver assistido ou se realmente não se importar em assistir, já sabendo o que irá acontecer. 😉

Fiquei sem entender qual de fato é o problema do Finch. Seria um nível leve de esquizofrenia? Podemos (quem sabe) entender melhor estudando a cena abaixo (comentem no final do post com a opinião de vocês a respeito):

Do meio para o final do filme, eu já sabia que não ia acabar bem, ainda que não tivesse nenhuma tragédia iminente. Rolava uma atmosfera melancólica e imaginei um final semelhante à “A Culpa é Das Estrelas” em que quem acaba morrendo é o rapaz. Não me enganei.

Quando Finch se suicidou, fiquei com raiva. Pensei com meus botões: “O cara fez de tudo pra conquistar a garota e quando consegue, a deixa no fundo do poço novamente?!” Meio egoísta, não?! Violet não precisava de outro motivo para cair em depressão outra vez, ele não devia ter entrado na vida dela daquele jeito para depois terminar assim.

Mas aí, no decorrer do desfecho do filme, compreendi uma coisa muito maior. Entendi que, na verdade, ele não foi o cretino que eu estava achando por largá-la lamentando a sua morte. Pelo contrário! Antes disso, ele a salvou. A tirou da depressão, fazendo-a voltar a viver, se desprendendo dos seus traumas e medos. No entanto, ela que não foi capaz de salvá-lo!! Ele também tinha um problema, até mais complexo que o dela, e Violet não soube lidar com aquilo no momento certo. Quando caiu em si, já era tarde demais. Muito triste. O final foi belo e emocionante, nos faz chorar com certeza!

Por Lugares Incríveis é aquele típico filme de romance com final trágico, tal como: “Um Amor Para Recordar”, “A Culpa é das Estrelas”, “Como Eu Era Antes de Você”, entre tantos outros que vemos por aí, mas que em nada desmerece a sua história. Falando em história, você sabia que o filme é baseado no livro “All the Bright Places” da escritora Jennifer Niven?! Mais uma romance que nasceu nas páginas e cresceu nas telinhas.

Trilha Sonora

Claire George – Where Do You Go? (Logo que começa o filme)

Many Voices Speak – Tank Town (Quando Finch está correndo e vai até a ponte do acidente)

NONONO – Pumpin Blood (Quando Finch corre a noite até a casa de Violet)

Sonny & The Sunsets – Too Young To Burn (Quando estão no carro e Finch começa a cantar. Também é a canção dos créditos)

Babeheaven – November (Quando Finch está na fossa)

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O Amor Não Tira Férias

Título Original: The Holiday

Direção: Nancy Meyers

Ano: 2006

Categoria: Comédia Romântica

Amanda (Cameron Diaz – Quem Vai Ficar Com Mary?) e Iris (Kate Winslet – A Vida de David Gale) são duas mulheres que tiveram seus corações partidos. Amanda por descobrir que seu namorado foi infiel e Iris por saber que o homem pelo qual é perdidamente apaixonada, irá se casar com outra. O que as duas tem em comum, além de ambas estarem arrasadas amorosamente? Elas se cadastraram num site especializado em intercâmbio de casas e uma se interessa pela casa da outra para passarem um período de férias. Amanda vive em Los Angeles e Iris em Londres, o que torna essa troca de casas ainda mais interessante e emocionante!

O contraste entre as duas personagens é mesmo impressionante. Enquanto Iris é mais emocional e passiva, Amanda tem uma personalidade mais forte, geniosa e nem um pouco emotiva. As duas mal se conversam após a troca, mas vão refazendo suas vidas em contato com pessoas que antes eram próximas da outra. Será difícil voltarem para suas casas após a vida delas ganharem uma nova cor.

Eu gostei demais do filme!! Mais do que ter uma história mirabolante, o que me atrai numa produção cinematográfica é a forma como aquela trama é contada e O Amor Não Tira Férias é muito gostoso de assistir. Apesar de ser apenas um filme, nos traz aquela mensagem que por mais desiludidos que estejamos, sempre há um recomeço e uma nova história a ser vivida. Remoer o passado? Para quê? Vamos fazer igual essas personagens e buscar um novo sentido para vivermos, mesmo quando tudo parecer estar perdido.

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5 Motivos Para Gostar de Toy Story

Oie!!

Aproveitando que Toy Story 4 está nos cinemas, resolvi fazer um post especial falando de todos os quatro filmes já lançados e o porquê de todas essas produções fazerem tanto sucesso!

  1. É uma animação adulta. Por mais que seja infantil, não é bobo. É inteligente, capaz de entreter todas as idades;
  2. Não tem maldade. Ao contrário dos demais desenhos em que os vilões são cruéis e macabros, aqui são apenas personagens com um histórico de vida triste, que os tornaram amargos e egoístas, capazes de se regenerarem;
  3. É criativo. As aventuras são tão bem boladas, que fogem completamente do óbvio e da mesmice;
  4. É educativo. Nos ensinam a importância de valorizarmos os amigos, a família e a perdoar quem nos fez mal. Como também a termos coragem com os desafios e dificuldades que surgirem em nossos caminhos;
  5. É original. Você já assistiu a algum outro desenho que fez tanto sucesso e que ganhou tantas continuações em que os personagens são brinquedos? Não. Toy Story é único!
Toy Story – 1995

Você sabia que o primeiro Toy Story foi lançado em 1995? Pois é, há mais de 20 anos éramos apresentados ao xerife Woody, Buzz Lightyear e toda a sua turminha. São todos brinquedos do Andy, um garotinho de 8 anos, que neste primeiro filme está fazendo aniversário e ganha o Buzz Lightyear de presente. A trama é centrada neste novo integrante, que ainda não se deu conta que é um brinquedo e pensa que é um patrulheiro espacial de verdade rs. O que nos garante muitas risadas.

Toy Story 2 – 1999

Quatro anos depois do primeiro filme, é então lançado a continuação. Desta vez o foco da trama será no próprio Woody, que é roubado por um homem ambicioso, que pretende vendê-lo para um museu no Japão. Novos personagens entram em cena, sendo a Jessie, Bala no Alvo e Pete Fedido – que acaba sendo um dos vilões desta edição -. Confesso que Toy Story 2 é o que menos gosto. Mas ainda assim é uma produção que vale a pena ser assistida!

Toy Story 3 – 2010

Quem aí esperava ser surpreendido com uma continuação após onze anos?? 😱 Lembro que fiquei mega surpresa quando soube da notícia. Corri para assistir e simplesmente A-D-O-R-E-I! 😍 Juro, o 3 é o meu preferido! (Preciso assistir ao 4 mais algumas vezes para poder decidir se roubará esse posto. 😬) Neste aqui, Andy já está crescido e vai para a faculdade. Seus brinquedos, companheiros de longa data, quase são jogados fora e acabam em Sunnyside, uma creche!

Cara… não tenho palavras para dizer o quanto Toy Story 3 é INCRÍVEL! Entre os personagens novos temos a Barbie e o Ken, e é muito hilário como durante o filme inteiro eles fazem piada com a feminilidade do boneco hahaha. O Buzz, em espanhol?? Muito bem bolado!! 😂 E eles lá no lixão?? (Tá, tô fazendo spoiler.) Me fez chorar. Na verdade chorei em vários momentos, porque essa continuação é mesmo de arrasar! Não é atoa que levaram 11 anos para lançá-la! Amo mais que chocolate! ❤️

Toy Story – 2019

E agora sim chegamos na atualidade, Toy Story 4 que está em cartaz nos cinemas. Bonnie, que é a nova dona dos brinquedos desde o final de Toy Story 3, já não brinca mais com o Woody e mesmo assim ele permanece um brinquedo leal, se arriscando e se aventurando em prol da felicidade da sua nova dona. Novos personagens surgem (se preparem para dar muitas risadas com esse coelho azul que parece o Sansão da Turma da Mônica e esse patinho amarelo – que inclusive são dublados por Marco Luque e Antonio Tabet do Porta dos Fundos-) e também resgataram uma personagem muito fofa do primeiro e segundo Toy Story, que é a Betty! Aliás, ela ganhou um grande destaque nessa continuação, protagonizando ao lado de Woody o tempo inteiro até o final.

A propósito, falando em final, estou MEGA CURIOSA em como será a continuação deste, isso se houver, já que… se preparem para o spoiler… Woody se s-e-p-a-r-a dos demais brinquedos!!! Oh meu Deus!! Será o fim de Toy Story?? 😱 Será o fim do Woody nas possíveis futuras continuações?? 😰 Ou será que mais uma vez eles vão nos surpreender com uma continuação mirabolante e inimaginável?? Bom… estou torcendo por essa última opção, mas acho que talvez levará mais uns dez anos para descobrirmos…