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Show Maroon 5

O estádio Allianz Park é mesmo enorme, fui de Pista Premium e mesmo chegando apenas meia hora antes da banda entrar, consegui ter uma visão incrível do palco, coisa que jamais seria possível numa casa de show, se eu não chegasse com bastante tempo de antecedência. As pessoas também não estavam amarrotadas uma na outra, na tentativa de colarem na grade, como costumam ocorrer nas pistas de show,  ou seja, o ambiente estava muito agradável, repleto de pessoas civilizadas.

Palco do Allianz Park, momentos antes da banda entrar

A banda não foi pontual, 21h30 e nada, porém não demoraram mais que dez minutos (menos mal). Agora uma coisa que me deixou extremamente irritada nesse show, aconteceu pela primeira vez nesse momento, antes da banda subir ao palco.

Ao invés da plateia começar a gritar algo, chamando a banda, – como sempre ocorre nos shows que já fui – o que ouvi, foi um sonoro “Fora Dilma! Fora Dilma!” An?? O quê?? Fora Dilma?? Nós estamos no show do Maroon 5 e não manifestando nas ruas, façam-me o favor!! Achei RI-DÍ-CU-LO!!! Bando de gente mal educada, sem nenhum respeito com a banda que iria se apresentar!!!

Mas vamos lá, retomando. Daí foram surgindo os integrantes da banda, sendo que o Adam Levine, nosso querido vocalista, gato e sexy, entrou por último, deixando o melhor para o final. Seu visual era de um loiro platinado, calça jeans um pouco justa, camisa cinza e jaqueta jeans (que na segunda música, tirou). Já entrou todo suado e sem fôlego, pude reparar que estava ofegante ao cantar a primeira música, como se tivesse vindo correndo lá de trás até o palco rs.

Maroon 5, durante performance no Allianz Park - São Paulo / 2016
Maroon 5, durante performance no Allianz Park – São Paulo / 2016

Geralmente, nos primeiros momentos do show, para quem está na pista é um caos, porque todos começam a pular e se espremerem igual loucos, querendo ter uma visão maior do que é possível. No entanto, não foi assim que ocorreu no show do Maroon 5 (graças a Deus!), pois além do local ser enorme (sem necessidade de fazerem isso), o público era mais maduro, haviam alguns adolescentes acompanhados de seus pais sim, mas também havia muita gente adulta, que estavam ali por vontade própria e não para acompanhar ninguém menor de idade. Então somado a isso e as brisas refrescantes que sopravam do céu, não passei calor, nem aperto.

Adam Levine, durante perfomance em show no Allianz Park, 17 de Março 2016
Adam Levine, durante performance em show, São Paulo 2016

Sem perder tempo, já começaram a cantar “Animals”. Sim, senti muita emoção nesse primeiro momento!! De todos os momentos do show, a minha parte preferida é essa, quando o artista entra! Porém como boa observadora e crítica que sou, reparei que o Adam estava um pouco sem fôlego (mas já na primeira música?), sua voz saía um pouco falhada, como se estivesse com dificuldade em cantar, mas isso foi passageiro, logo se recuperou, nas próximas canções. 😊

James Valentine, durante performance no Allianz Park - São Paulo / 2017
James Valentine, durante performance no Allianz Park – São Paulo / 2016

A segunda canção foi “One More Night”, minha emoção continuava firme e forte, feliz por estar ali numa noite de quinta-feira, quando deveria estar numa sala de aula da faculdade. O Adam já estava cantando mais tranquilo e tudo estava muito bom. Depois veio “Stereo Hearts”, uma música que eu não conhecia e que sem nenhum pudor, perguntei para a menina do meu lado que estava com seu namorado, que música era aquela (precisava saber, para postar a playlist completa aqui para vocês!). 😜

Depois veio uma das minhas preferidas “Hard To Breathe” 😍 e outra vez, uma que eu não conhecia “Lucky Strike”, depois minha não tão preferida “Wake Up Call” e outra desconhecida que não curti muito “Love Somebody”. Três músicas não muito legais seguidas, não estava me agradando rs. Daí para minha alegria, a próxima foi “Maps”! ❤️

Durante essas canções, percebi que a platéia também deu uma desanimada, até eu desanimei um pouco na verdade, afinal haviam outras músicas singles, como “Makes Me Wonder”, “Won’t Go Home Without You”, “Goodnight Goodnight” que poderiam ter sido cantadas e foram desprezadas, dando lugar a essas outras que eu (e provavelmente muitas outras pessoas), não conheciam ou não gostavam (exceto Maps que acho incrível).

Então, a plateia só foi se animar novamente, quando eles cantaram “This Love” no estilo de acapela primeiramente, fazendo com que todos nós cantássemos juntos com a banda. Foi um momento mágico! Depois do breve começo, recomeçaram com a batida original. MARAVILHOSO!

Adam Levine durante performance no Allianz Park - São Paulo / 2016
Adam Levine durante performance no Allianz Park – São Paulo / 2016

Depois vieram “Sunday Morning”, “Payphone”, “Daylight” e uma outra que eu não conhecia “Lost Stars”. Depois dessas, o show acabou, o Adam se despediu e todos saíram do palco. Pelo menos foi isso que quiseram que pensássemos. Logo percebi que era mentira, pois como poderiam ir embora sem cantar a minha preferida “She Will Be Loved”?! O palco ficou escuro, e novamente a plateia idiota, ao invés de gritar por alguma música que eles ainda não haviam cantado (sempre fazem isso em shows, quando a banda ameaça ir embora), começaram a gritar novamente o tal “Fora Dilma” ou “Fora PT” revezando entre essas duas frases. Olha só, quero deixar bem claro que não sou petista, assim como todo o Brasil estou indignada com as falcatruas que estão ocorrendo em nosso país, mas ficar dizendo isso num show de uma banda, é idiotice demais!!! Ali não era o lugar e nem a hora!! Fiquei torcendo para que a banda não estivesse entendendo nada do que estava sendo dito, mas acho que entenderam sim e assim como eu, ficaram desapontados, pois voltaram sem nenhuma visível animação e começaram a cantar “She Will Be Loved” sem mais delongas. Depois, para finalizar o show (agora era sério) cantaram “Moves Like Jagger” (não poderia faltar) e “Sugar” (todos se animaram demais nessa última).

Show encerrado, a banda toda se despediu dessa vez. Jogaram alguns objetos para a plateia (pareciam bonés), que não consegui identificar ao certo o que era, pois foi do lado oposto ao meu. O Adam, ao dizer suas últimas palavras, jogou o microfone para o alto, caindo com estrondo no chão do palco rs.

Foi os caras do Maroon 5 saírem do palco, que novamente a multidão começou a gritar xingamentos ao PT, Ahhh tenha dó!! 😡 Povo ridículo! Cadê que esses manifestantes de sofá estavam na Paulista gritando aquilo? Qual o sentido de você ser um manifestante num show de uma banda que nem brasileira é?! Minha vontade era de mandar todo mundo calar a boca e respeitarem os músicos que não tinham nada a ver com a situação do país. Desnecessário!!

Aliás, voltando a falar do show, gostaria de fazer algumas observações:

  • Houve uma pequena falha por parte da organização do evento, pois no início, enquanto o Adam cantava a segunda/terceira música, os telões começaram a falhar, para depois apagarem de vez, deixando o pessoal das arquibancadas sem visão nenhuma, até que voltasse a funcionar de novo;
  • Outra coisa, algumas vezes eu olhava para o Adam do telão – pois mesmo que eu estivesse bem próxima do palco, pelo telão podia ver claramente suas expressões faciais – e determinado momento, reparei algo totalmente inusitado! Sua calça estava com vários rasgos no meio das pernas!! Hahahaha. Obviamente não mostrava nada demais, não era aquele rasgo espalhafatoso, mas era aquele de calça gasta, que já devia ter sido trocada por uma nova há muito tempo! Hahaha;
Calça rasgada Adam Levine
Calça rasgada Adam Levine

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  • O Adam fazia alguns movimentos “suspeitos”, rebolava e colocava a mão na cintura de maneira muito afeminada rs, sem contar que algumas vezes, mexia sua mão a esmo. Achei aquilo um pouco gay rsrs;
  • O guitarrista, James Valentine é mesmo um amor! Mesmo sem microfone, interagia com a plateia à sua maneira, passeava pela lateral do palco e tocava sorrindo para nós.

Bom… acho que é isso. De modo geral eu gostei do show e iria de novo com certeza! Quem quiser acrescentar nos comentários suas impressões também, fiquem a vontade!

James Valentine, em performance em São Paulo, 17 de Março 2016
James Valentine, performance em São Paulo, 17 de Março 2016

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Show Kesha 2015

Demorou, mas saiu! Hoje (quase um mês depois) irei falar do incrível show dessa diva que ocorreu no dia 25 de Janeiro desse ano!! 🙂 Infelizmente tive o desprazer de chegar um pouco atrasada e quando entrei ela já estava no palco cantando, mas por sorte estava na primeira música, sendo “Warrior”! impressionantemente a pista Premium não estava tão lotada e apesar de não estar exatamente na grade, pude ver CLARAMENTE seu corpo e rosto à minha frente!! A primeira impressão que tive foi: “linda! Maravilhosamente linda!” parecia uma boneca! Estava com um cabelo loiro platinado cumprido (alguns disseram ser mega hair, outros disseram ser peruca mesmo rs) e ela exalava uma empolgação no palco que embalava todo mundo! Quando eu via as fotos da Kesha na internet, fazendo umas poses de bad girl, confesso que me parecia forçado, porque ela tem cara de menina doce querendo ser rebelde, mas quando a vi no palco, cheguei a conclusão que não era forçado como eu imaginava. Ela realmente era LOCONA! Rs. Sua próxima música foi “We Are Who We Are”, muito bom. A terceira foi “Blow” e devo ressaltar UM DOS MELHORES MOMENTOS DO SHOW!

show-Kesha-Musica-Blow

Fico contente em dizer que gravei uma pequena parte desse momento! (O vídeo está no final do post.) O áudio do meu celular ficou péssimo, mas espero que consigam sentir a emoção do momento, ela estava cantando a parte final de BlowGo insane, go insane, throw some glitter, make it rain…” começaram com aqueles efeitos de palco que deixam tudo mais incrível, primeiros com aqueles papéis brilhosos e depois os jatos de fumaça! Ela foi até a parte de trás do palco por um tempo, e depois quando voltou chegou bem perto da beira do palco! Todo mundo foi a loucura!! Ela veio para o lado em que eu estava e os gritos pareciam de dor! No vídeo não dá pra perceber muito o quão perto ela estava, mas minhas pernas tremiam de emoção! Não acreditava que ela estava tão perto de mim! Nunca fiquei tão feliz na vida por ter adquirido uma pista premium! Valeu muito a pena pois mesmo não passando horas na fila, tive uma boa visão dela no palco!

show-Kesha-2015-Brasil-Musica-Blow

Ela dominava andando com aquela pose de poderosa. E quando ficava parada cantando, o vento do palco deixava seus cabelos ao vento causando mais ainda aquele efeito de “eu sou a diva poderosa aqui”. Bebia cerveja, assim como seus dançarinos, que eram homens, e eles chamavam atenção tanto quanto ela, um deles devo confessar era muito bonito, só não sei dizer se era gay ou não, mas acho que sim!

Tivemos a primeira troca de roupa. Para nos entreter deixaram passando no telão um vídeo dela sensualizando em preto e branco em cima de uma moto. Tivemos no total 3 trocas de roupa, e entre essas trocas ela cantou: “Gold Trans Am”, uma que até então eu não conhecia: “Machine Gun Love” e “Dirty Love”. 

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Quando foi cantar “Take It Off” disse que ia escolher alguém da platéia para subir no palco!! 😮 Eu nem fiquei com esperanças de ser escolhida, pois obviamente ela ia escolher alguém que estivesse na grade! 😦 Acabou escolhendo um homem! (Mas é claro que seria um homem rs) Quando ele subiu ao palco foi a maior bagunça! O sentaram em uma cadeira e começaram a passar fita isolante nele, grudando-o na cadeira, pintaram seu rosto com batom, parecia despedida de solteiro! E por final a Kesha sentou no seu colo e ficou rebolando enquanto cantava!!! Obviamente ele devia ser gay, mas mesmo assim deve ter ADORADO! Rs. Até eu que não sou lésbica teria gostado, afinal Kesha é Kesha! Rsrs. Quando a música estava chegando ao fim, puxaram-no arrastando a cadeira com ele em cima até a lateral do palco, e lá se foi seu pequeno momento de fama. Rs.

Depois seguiram as músicas Backstabber”, “Party at a Rich Dude’s House”, “Animal”, “Blah, Blah, Blah”, “C’mon”, “Timber” e “Your Love Is My Drug”.

show-kesha-brasil-2015
Foto caseira tirada por mim, durante o show.

“Tik Tok” ela deixou para cantar nos últimos minutos do show (afinal essa é clássica!) e o palco virou uma grande bagunça!! Seus dançarinos usaram máscaras de coelho e um grande porco inflável foi montado. Queria colocar a foto exata desse momento para ilustrar, mas não encontrei uma que estivesse com boa qualidade na internet e à essa altura meu celular já tinha descarregado! 😥 Mas foi um momento ÚNICO!! Ao final da música ela se jogou na platéia!! Isso mesmo!! SE JOGOU! Foi tão rápido que na hora eu não entendi nada! Em um momento ela estava correndo pelo palco e no outro ela tinha desaparecido! 😮 Desconfiei que ela tinha se jogado porque a platéia começou a empurrar, todo mundo ficou sendo empurrado, foi muito estranho! Quando de fato percebi que ela esteve entre nós, ela já tinha sumido novamente e os seguranças interromperam o show a procura do seu microfone que havia sumido!! Todo mundo começou a procurar, mas a impressão que eu tive, é que quem achou não iria devolver! Perdemos uns 6 minutos nessa busca, eu não entendia porque não providenciavam logo outro microfone, até que ela surgiu no palco cantando “Die Young”! Durante essa música milagrosamente acharam o microfone! Uma menina perto de mim começou a gritar que tinha encontrado e quem estava próximo começou a acender a luz do celular nela para que vissem do palco. Ahh sinceramente se fosse eu não teria devolvido não! Hahahahaha. Por final ela cantou uma que eu não conhecia “Fight For Your Right” e fim, o que era doce se acabou. 😦

Ke$ha and Pitbull Perform at Haven at Golden Nugget Atlantic City

No caminho de volta para a estação, fiz amizade com um carioca que tinha vindo sozinho do Rio para o show e estava hospedado num hotel. Ficou todo admirado com a minha simpatia, pois segundo ele os paulistas não puxam assunto assim com estranhos como eu fiz, mas eu também tinha ido ao show sozinha e queria comentar com quem também tivesse participado! O vi andando sozinho cheio de glitter no corpo e quis socializar! Hahaha. Muito simpático! Gostávamos das mesmas músicas e como fomos até o metrô juntos, a conversa se estendeu para filmes, e ele também gostava dos mesmos filmes que eu! Muito bom fazer amizades! 🙂