Direção: Marcus Ligocki Júnior
Ano: 2016
Categoria: Comédia Romântica
Lúcia (Mariana Ximenes – Os Penetras) é uma mulher deslumbrante casada com um dedicado político. Durante uma festa em sua casa, a moça é assediada por um senador e ao se defender coloca em risco a carreira política do seu marido. Como para Gero (Bruno Garcia – De Pernas Pro Ar) o mais importante é ter o apoio do tal senador na sua candidatura, concorda com a sugestão de seu assessor em colocar Lúcia numa clínica psiquiátrica, mesmo sabendo que sua esposa foi a vítima.
Para evitar que isso lhe aconteça, a moça foge escondida para outro estado, onde acaba reencontrando um amor do passado. E Raposo (Sérgio Guizé – Vai Que Dá Certo) também fica balançado ao reencontrá-la, apesar de estar noivo.
O filme estava indo muito bem, até a parte em que Gero descobre onde Lúcia está. A partir daí virou uma infantilizada perseguição de gato e rato, cansativa e entediante. Sem contar a cena em que ela se envolve com um rapaz do bar e depois descobre que ele era michê. O que isso acrescentou na história? Qual a relevância de colocar isso no filme? Absolutamente nenhuma. Descobrir que sua amiga era amante do seu marido também foi clichê demais e eu já desconfiei desde o primeiro momento em que vi a lindíssima Miá Mello (Meu Passado Me Condena) em cena. Muito previsível. Perdi um pouco o interesse desde então, pois realmente virou uma palhaçada Lúcia correndo para lá e para cá sem saber o que fazer da sua própria vida.
O filme só voltou a entrar nos eixos quando ela finalmente resolveu com qual dos dois ficaria (o marido ou o ex), e daí tivemos um harmonioso final. Em suma, posso lhe dizer que o “começo” e o “final” foram interessantes, mas seu “durante” foi bem fraco. Esperava mais.
P.S.: Ficou muito estranho o jeito da sua mão na capa, levei um tempo para entender que se tratava em mostrar a sua aliança rs.
TRILHA SONORA
E a única música que se destacou no longa foi: “Essa Mina É Louca” da Anitta.